vista aquele casaco vermelho
lá fora está frio
é um longo caminho pra lugar nenhum
cada beijo tem sua própria história
e com os lábios em chamas
as estrelas ficam ao nosso alcance
caminhe por entre os prédios
sinta e escute a chuva
deixa ela curar as suas cicatrizes
dia após dia
"eu tenho sido um garimpeiro
por um coração de ouro"
sentado no mesmo barco
descendo o mesmo rio
sonhando
tocar a sua alma
e selar o meu destino
"parece que estamos mais fingindo do que fazendo amor"
lá fora está frio
é um longo caminho pra lugar nenhum
cada beijo tem sua própria história
e com os lábios em chamas
as estrelas ficam ao nosso alcance
caminhe por entre os prédios
sinta e escute a chuva
deixa ela curar as suas cicatrizes
dia após dia
"eu tenho sido um garimpeiro
por um coração de ouro"
sentado no mesmo barco
descendo o mesmo rio
sonhando
tocar a sua alma
e selar o meu destino
"parece que estamos mais fingindo do que fazendo amor"
cruel
cercado de conversas vazias
a dor no peito
bate forte como um canhão
solitário, não é irónico?!
um braço doendo
uma mesa (duas cadeiras)
um subway a caminho
uma menina completamente distante
(perdida, carente, vunerável, angustiada)
eu não consigo!
transformar o silêncio em voz
eu não consigo!
se quer, me mover
eu tentei deixar a lenha do lado de fora
mas é algo bem maior do que eu
cadê os bombeiros?! (não me toca!)
o coração dela não pode incendiar
um filme trash
um choro agarrado na garganta
um desejo intenso
uma angústia infinita
eu não consigo!
falar é complicado
eu não consigo!
o coração dispara
uma pergunta frequente
um silêncio escandaloso
um menino triste
preso no silêncio
do seu pequeno mundo
um pouco fora do lugar
uma menina triste
um carro parado
uma conversa já conversada
uma alma furada (duas?!)
olhares em lágrimas
enquanto exponho o caminho para minha alma
e tudo se resolve
"amor é uma palavra em movimento"
é como se eu esperasse um milagre
e o que me resta, é chegar em casa
escrever e conversar
com os meus rascunhos
as luzes vão se apagando
as lágrimas caem fácil
é hora de dormir
me mostra o caminho de volta pra casa?!
"você vive, você aprende"
voando na estrada da vida
continuo buscando alguma felicidade
e não é qualquer momento breve
a dor no peito
bate forte como um canhão
solitário, não é irónico?!
um braço doendo
uma mesa (duas cadeiras)
um subway a caminho
uma menina completamente distante
(perdida, carente, vunerável, angustiada)
eu não consigo!
transformar o silêncio em voz
eu não consigo!
se quer, me mover
eu tentei deixar a lenha do lado de fora
mas é algo bem maior do que eu
cadê os bombeiros?! (não me toca!)
o coração dela não pode incendiar
um filme trash
um choro agarrado na garganta
um desejo intenso
uma angústia infinita
eu não consigo!
falar é complicado
eu não consigo!
o coração dispara
uma pergunta frequente
um silêncio escandaloso
um menino triste
preso no silêncio
do seu pequeno mundo
um pouco fora do lugar
uma menina triste
um carro parado
uma conversa já conversada
uma alma furada (duas?!)
olhares em lágrimas
enquanto exponho o caminho para minha alma
e tudo se resolve
"amor é uma palavra em movimento"
é como se eu esperasse um milagre
e o que me resta, é chegar em casa
escrever e conversar
com os meus rascunhos
as luzes vão se apagando
as lágrimas caem fácil
é hora de dormir
me mostra o caminho de volta pra casa?!
"você vive, você aprende"
voando na estrada da vida
continuo buscando alguma felicidade
e não é qualquer momento breve
num piscar de olhos
ontem, eu vivi um sonho
numa noite só nossa
dançamos
duas almas em movimento
a poesia que brota
peças que se encaixam
ontem, nós passamos
horas tomando vinho
e ela voou comigo
ela tem as chaves de um império
e o poder de me completar num abraço
num olhar, num sorriso
ontem, ela cantou
e com os dedos eu pude desenhar
os lábios dela
mordidas e cafunés
a Lua espiava
entre as nuvens
ontem, foi apenas um sonho
a sua boca na minha
com sabor de frutas vermelhas
numa noite só nossa
eu vi ela gargalhar
e também, chorar
ontem, ela tinha uma luz única nos olhos
cheios de carinho, desejos e fantasias
é seu "todo amor que houver nessa vida"
promessas
carinho
surpresas
ontem, é tudo que eu tenho com você
"um momento em um milhão de anos"
os dias mudam e passam
a minha casa, é você
"diga que você me quer
porque eu te quero também!"
numa noite só nossa
dançamos
duas almas em movimento
a poesia que brota
peças que se encaixam
ontem, nós passamos
horas tomando vinho
e ela voou comigo
ela tem as chaves de um império
e o poder de me completar num abraço
num olhar, num sorriso
ontem, ela cantou
e com os dedos eu pude desenhar
os lábios dela
mordidas e cafunés
a Lua espiava
entre as nuvens
ontem, foi apenas um sonho
a sua boca na minha
com sabor de frutas vermelhas
numa noite só nossa
eu vi ela gargalhar
e também, chorar
ontem, ela tinha uma luz única nos olhos
cheios de carinho, desejos e fantasias
é seu "todo amor que houver nessa vida"
promessas
carinho
surpresas
ontem, é tudo que eu tenho com você
"um momento em um milhão de anos"
os dias mudam e passam
a minha casa, é você
"diga que você me quer
porque eu te quero também!"
a última noite
um homem triste
sentado na calçada
observando as crianças
correndo e sorrindo
lá se vai o sol...
e com ele
mais um dia
cheio de saudade
a luz de uma lâmpada acende
uma lágrima cai ao chão
é a hora de descer a rua
e andar por ai sem direção
desejando
cambalhotas
caretas
abraços e mordidas...
segurando uma garrafa entre os dedos
enquanto as folhas de outono caem
eu também posso me sentir
escorrendo pelo ralo
seguindo a direção do vento
subindo lances de escadas estreitas
tomando um porre
fazendo caretas
por um longo tempo
"antes da alvorada ou depois do ocaso"
um coração valente
correndo atrás de borboletas
o último trem está saindo
"se eu morrer amanhã"
dance a morte comigo
meu caro amigo
sentado na calçada
observando as crianças
correndo e sorrindo
lá se vai o sol...
e com ele
mais um dia
cheio de saudade
a luz de uma lâmpada acende
uma lágrima cai ao chão
é a hora de descer a rua
e andar por ai sem direção
desejando
cambalhotas
caretas
abraços e mordidas...
segurando uma garrafa entre os dedos
enquanto as folhas de outono caem
eu também posso me sentir
escorrendo pelo ralo
seguindo a direção do vento
subindo lances de escadas estreitas
tomando um porre
fazendo caretas
por um longo tempo
"antes da alvorada ou depois do ocaso"
um coração valente
correndo atrás de borboletas
o último trem está saindo
"se eu morrer amanhã"
dance a morte comigo
meu caro amigo
comendo palavras
perdidas em guardanapos
e alimentando frases
com lembranças do passado
obsevando cada chama
cada brilho
do seu olhar
refletindo luz
o vento sopra forte lá fora
e aqui dentro
você me mantém aprisionado
"e a cada hora acordado"
é como se fosse
uma canção intensa
no meu coração
"se eu não te amasse tanto assim"
eu te dei asas
e você não quis voar...
enquanto você troca de amores
e anda por caminhos obscuros
eu sinto frio e
"quando a chuva passar"
baby
eu não estarei lá fora
perdidas em guardanapos
e alimentando frases
com lembranças do passado
obsevando cada chama
cada brilho
do seu olhar
refletindo luz
o vento sopra forte lá fora
e aqui dentro
você me mantém aprisionado
"e a cada hora acordado"
é como se fosse
uma canção intensa
no meu coração
"se eu não te amasse tanto assim"
eu te dei asas
e você não quis voar...
enquanto você troca de amores
e anda por caminhos obscuros
eu sinto frio e
"quando a chuva passar"
baby
eu não estarei lá fora
num jogo de espiões
todas as respostas
são vendidas
"não,
eu não vou dizer
o que é certo pra você"
deixa a Lua se mover
lentamente lá no alto
"me enterre suavemente neste útero"
numa noite fria
repleta de desejos amargos
me jogue pela janela
deixa vir do coração
vença a falta de ar
"não há oceano que eu não cruzaria"
todas as respostas
são vendidas
"não,
eu não vou dizer
o que é certo pra você"
deixa a Lua se mover
lentamente lá no alto
"me enterre suavemente neste útero"
numa noite fria
repleta de desejos amargos
me jogue pela janela
deixa vir do coração
vença a falta de ar
"não há oceano que eu não cruzaria"
sentado numa mesa de bar
fazendo o tempo passar
eu sempre me perco numa onda
na velocidade máxima
flutuando
na direção errada
desintegrando
e queimando aos poucos
num sopro de saudade
azul, violeta e amarelo
mary jane,
você está feliz?
fazendo o tempo passar
eu sempre me perco numa onda
na velocidade máxima
flutuando
na direção errada
desintegrando
e queimando aos poucos
num sopro de saudade
azul, violeta e amarelo
mary jane,
você está feliz?
deitado no chão
observando janelas e estrelas
é difícil saber qual é o caminho
doces sílabas de um olhar
3 pneus furados
um cheiro de asfalto
e borracha queimada
não olhe nos olhos de um estranho
quando a noite cai
na contra-mão
"a vida é um eco"
rastejando
e escrevendo uma mensagem
para o meu coração
"Eu perdi a habilidade de pintar as nuvens"
observando janelas e estrelas
é difícil saber qual é o caminho
doces sílabas de um olhar
3 pneus furados
um cheiro de asfalto
e borracha queimada
não olhe nos olhos de um estranho
quando a noite cai
na contra-mão
"a vida é um eco"
rastejando
e escrevendo uma mensagem
para o meu coração
"Eu perdi a habilidade de pintar as nuvens"
no jardim secreto
a luz sol
cortava os grãos de areia
dispersos no ar
o silêncio da alma
ecoava na pele
como uma bala a espera do alvo
sem fôlego e de braços abertos
eu procurei um sorriso
imerso na multidão
voraz como um vício
e uma paixão
buscando equilíbrio
eu desejei a eternidade
calando o apetite da alma
sorrindo...
cortava os grãos de areia
dispersos no ar
o silêncio da alma
ecoava na pele
como uma bala a espera do alvo
sem fôlego e de braços abertos
eu procurei um sorriso
imerso na multidão
voraz como um vício
e uma paixão
buscando equilíbrio
eu desejei a eternidade
calando o apetite da alma
sorrindo...
obrigado
por cair fora
por me fazer sentir vivo
e me fazer ir ao chão
obrigado
eu nunca quis algo racional
"quando um sonho morre,
outro sonho nasce"
uma emoção distante
como um copo de vinho
imensamente intrigante
eu incendiei um coração
o vento não vai parar
já não uso mais
um chapéu preto
e aquelas botas velhas
obrigado
por hoje eu durmo
não mais cercado
de ilusões
por cair fora
por me fazer sentir vivo
e me fazer ir ao chão
obrigado
eu nunca quis algo racional
"quando um sonho morre,
outro sonho nasce"
uma emoção distante
como um copo de vinho
imensamente intrigante
eu incendiei um coração
o vento não vai parar
já não uso mais
um chapéu preto
e aquelas botas velhas
obrigado
por hoje eu durmo
não mais cercado
de ilusões
fardo
um homem que não emite sombra
não possui alma
o seu fardo é o caminho
correndo sobre a ponte
por onde ele passa
as luzes se apagam
a cidade nunca dorme
ela sempre ouve
o eco dos nossos passos
com os braços abertos
ele olha pra baixo e tudo que vê
são seus sonhos
sonhos do passado
enquanto velhos caminhos são feitos
nada novo
sua vida está a deriva
o amor-perfeito também é um sonho
fora das sombras
o mundo é uma ilusão
observando a chuva e as estrelas
só lhe resta, voar...
me perdoem
me perdoem
eu só quero acordar
não possui alma
o seu fardo é o caminho
correndo sobre a ponte
por onde ele passa
as luzes se apagam
a cidade nunca dorme
ela sempre ouve
o eco dos nossos passos
com os braços abertos
ele olha pra baixo e tudo que vê
são seus sonhos
sonhos do passado
enquanto velhos caminhos são feitos
nada novo
sua vida está a deriva
o amor-perfeito também é um sonho
fora das sombras
o mundo é uma ilusão
observando a chuva e as estrelas
só lhe resta, voar...
me perdoem
me perdoem
eu só quero acordar
eu não consigo tocar a sua alma
andando no meio dessa multidão
eu vivo essa solidão
carregando flores
tentando não me sujar
antes dos sonhos
se transformarem em palavras
eu fui acorrentado
no seu calcanhar
eu tentei tocar a sua alma
vivendo essa paixão
que nunca teve fim
fotografias e cores
um silêncio em movimento
infinita invenção de desejos
aqui acaba a profecia
estou indo embora
"preso a canções
entregue a paixões"
"no mais,
estou indo embora..."
quem quer viver pra sempre?
eu vivo essa solidão
carregando flores
tentando não me sujar
antes dos sonhos
se transformarem em palavras
eu fui acorrentado
no seu calcanhar
eu tentei tocar a sua alma
vivendo essa paixão
que nunca teve fim
fotografias e cores
um silêncio em movimento
infinita invenção de desejos
aqui acaba a profecia
estou indo embora
"preso a canções
entregue a paixões"
"no mais,
estou indo embora..."
quem quer viver pra sempre?
ponteiros apressados
passos calados
coração gelado
um olhar perdido em cores
enquanto as paredes cantam
meus olhos se fecham
o perfume das vozes
me deixa jogado ao chão
confortável na multidão
passos calados
coração gelado
um olhar perdido em cores
enquanto as paredes cantam
meus olhos se fecham
o perfume das vozes
me deixa jogado ao chão
confortável na multidão
um grito sufocado pelo vento
"secretamente, entre a sombra e a alma"
sem medo não é coragem
olhos negros como a noite
lá fora nós giramos e caimos no gramado
eu te odiei e te amei também
o trem partiu
e eu fiquei com os pés sujos de barro
como um sonho que deu errado
a tempestade não perdeu a intensidade
eu acredito no amor
hoje eu grito até meus pulmões ferverem
"secretamente, entre a sombra e a alma"
sem medo não é coragem
olhos negros como a noite
lá fora nós giramos e caimos no gramado
eu te odiei e te amei também
o trem partiu
e eu fiquei com os pés sujos de barro
como um sonho que deu errado
a tempestade não perdeu a intensidade
eu acredito no amor
hoje eu grito até meus pulmões ferverem
voltando a vida
o toque de um tambor
respirando a vida
num eco distante
escavando um abismo
num caos privado
a chuva chega
um choro calado
observando a beleza
ao seu redor
o copo quebrado
um corpo ali ao chão
antecedido por um trovão
pedindo mais
querendo mais
desejando mais
morrendo
enxuga esta lágrima
a vida não para
respirando a vida
num eco distante
escavando um abismo
num caos privado
a chuva chega
um choro calado
observando a beleza
ao seu redor
o copo quebrado
um corpo ali ao chão
antecedido por um trovão
pedindo mais
querendo mais
desejando mais
morrendo
enxuga esta lágrima
a vida não para