sonhos
num momento de embriaguez, me ofereceram uma chave.
eu aceitei, admirei o espetáculo
e por dias e noites eu permaneci deitado.
nesse instante que tendia ao infinito,
dirigi com dois bumbos no peito enquanto o sol nascia;
naveguei num mundo livre;
senti saudade,
chorei lágrimas de amor e lágrimas de medo;
dancei com a morte.
controle do corpo e da mente.
movimentos perfeitos.
ventava forte e eu permaneci calado.
sem perguntas e sem respostas
eu acordei.
eu sinto e vivo.
sou um sonhador, um observador...
Manífico, sinto-me correndo por um bosque, completamente extasiado, correndo de algo (de mim mesmo, de minha culpa?) , arrancando-me as vestes e pulando de um penhasco sem me preocupar com oq acontecerá a seguir…
É nisto que penso ao ler esta poesia…
joel luis carbonera () (URL) - 11 Março '05 - 00:21
Adorei,simplesmente fabuloso…me sinto até fora de mim, é como se eu estivesse em outro mundo ou melhor em outra realidade…
Lucas () - 04 Fevereiro '06 - 15:04