Chove lá fora...
Estou neste quarto escuro,
com uma arma apontada pra cabeça.
Uma única bala, que pode por um fim, a esse delírio poético.
Estou aqui sangrando e quero correr na chuva.
Quero apagar esse fogo e me transformar em água.
Quero correr na terra e sentir essa brisa.
Há uma fantasia, um refúgio?
E eu ainda tenho a minha imaginação...
Porque você ainda habita os meus sonhos?
E porque você ainda me mantém vivo?
Acaba logo com isso, me mata!
Quem sabe um dia desses eu ainda te encontro por ai.